sábado, 23 de outubro de 2010

Revistas para iPad.

Retirado de BizRevolution

Faz seis meses que o iPad foi lançado. Faz seis meses que os revisteiros começaram a experimentar o iPad como plataforma da salvação para suas publicações.

12 meses atrás os especialistas em publicações impressas decretavam a morte das revistas, HOJE, os mesmos especialistas estão eufóricos com as possibilidades que o iPad trouxe para todos.

Pessoalmente falando, eu estou adorando ler revistas no iPad. Eu estou comprando várias publicações, e assinando outras tantas.

Todas as imagens abaixo são imagens das devidas publicações no meu iPad.

Existem algumas publicações melhores do que outras devido a tecnologia que escolheram para transportar seu conteúdo para o iPad, mas de uma maneira geral, todas estão de parabéns pela iniciativa.

Confira as minhas atuais impressões sobre as publicações para iPad, e os primeiros números de vendas das bichas nos EUA.

- Popular Science, revista sobre ciência para geeks científicos, não é a minha praia, não estou comprando. A venda média da Popular Science está em 14,034 downloads por edição, referência dos meses de Abril, Maio, Junho e Julho. Eles vendem em média 115 mil revistas impressas por mês nos EUA.

- WIRED, a revista dos geeks e marketeiros metidos a besta - EU. Comprei todas as edições digitais que foram lançadas até agora, sou FÃ de carteirinha da WIRED, e vou assinar a bicha assim que o serviço de assinatura da versão iPad estiver disponível. Simplesmente SHOW DE BOLA, tão bacana ou mais do que a versão impressa. A primeira edição da Wired para iPad vendeu 105 mil cópias - muito acima da venda em bancas nos EUA. Na seqüência, a edição de Julho vendeu 31 mil cópias, Agosto vendeu 28 mil, e Setembro vendeu 32 mil cópias - uma média de 37% das vendas em bancas nos EUA. A primeira edição da Wired para iPad arrebentou porque a Apple fez toda uma publicidade em cima do lançamento.


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Teoricamente falando, a Popular Science e Wired são as revistas com maior afinidade com o público usuário do iPad - os early adopters, geeks etc -, todos esperavam que essas publicações liderassem as vendas. Dito e feito.


Saindo do mundo da tecnologia, e entrando no terreno dos genéricos, temos os seguintes resultados:


- Men's Health, revista para metrosexuais e afins - muitos dizem que se trata de uma revista GLS, em todo o caso ainda não é a minha praia. A venda média da Men's Health para iPad foi de 3,174 cópias por mês durante os meses de Abril, Maio, Junho e Julho/Agosto.


- People Magazine, a revista das fofocas, chegou ao iPad no dia 30 de Agosto, e está vendendo em média 10,800 cópias por edição. Eu comprei uma edição para conferir a tecnologia que eles usaram. A revista ficou muito bacana, deve arrebentar conforme o público alvo adote o iPad.


- Time, outra revista pop dos EUA, ainda não está divulgando os números das suas vendas. Eu compro esporadicamente uma edição ou outra, dependendo do seu conteúdo. A Revista Veja para iPad, por exemplo, usa a mesma tecnologia da Time.


- Veja, a primeira brasileira no iPad. Usa a mesma tecnologia da Time, é mais cara do que a versão impressa e com menos conteúdo - ainda não tem a Vejinha São Paulo embutida. Recentemente eu conversei com a turma da Editora Abril responsável pelo desenvolvido da Veja para iPad, e eles prometeram disponibilizar a Vejinha São Paulo até novembro.


- GQ e Vanity Fair, revistas fashion, de moda, metrosexual e afins, está vendendo em média 13,310 cópias por edição. Comprei edições esporádicas para conhecer. Não gostei muito, a navegabilidade é nas coxas, travado, tem que melhorar muito, e a impressão que se tem é que a revista está incompleta no iPad.


Saindo do mundo dos genéricos, e entrando no mundo das fofocas de negócios, temos:


- Fortune, revista para os businessman tradicionais, a versão iPad tem anúncios interativos, entrevistas em vídeo, infográficos animados e muito mais. Muito boa mesmo!


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- FastCompany, a minha revista de negócios preferida. Infelizmente, eles escolheram uma tecnologia tosca demais. O app é lento, ridículo, terrível, tem funções que não consigo entender suas funções, simplesmente um lixo. Espero que eles substituam o app rapidamente. Uma nova versão do App saiu, mas continua uma droga.


- Entrepreneur, minha revista favorita sobre empreendedorismo. Infelizmente, o app deles também é um lixo. A navegabilidade pelas páginas da revista é um troço ridículo, só vendo. Todas as edições ainda são grátis, basta baixar e sair lendo.


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Antes que algum babaca comece a dizer que é preciso ser riquinho para comprar essas revistas digitais, eu digo: cada edição das revistas pagas sai por 2,99 doletas.


Rico é quem compra assina revista da Abril, pobre é quem compra revista americana.


Inclusive, eu penso que ssa discussão de rico versus pobre vai se alastrar pelo Brasil, e aumentar cada vez mais. Espero que os fanáticos não entrem na conversa.


Enfim, voltando para as revistas.


- MacUser, revista para os Applemaníacos - eu. O app é legalzinho, feito pela PixelMags, mas ainda tá longe de ser excelente como o app da WIRED, Fortune, ou Time.


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- The New Yorker, revista para pessoas metidas a intelectuais - eu. O app é bacana, a revista digital é 100% fiel a edição impressa, comprei todas as edições disponíveis, show de bola.


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- Sports Illustrated, revista para os maníacos por esportes - quase eu. O app é muito bom, você tem vídeos embutidos nas publicações, simplesmente show de bola. Eu compro quando eles colocam baseball na capa.


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E… agora.. a maior sensação das revistas para iPad até o momento… a ZINIO.


A ZINIO é uma plataforma SHOW DE BOLA para distribuição de publicações impressas.


Eles furaram o bloqueio imposto pela Apple para os revisteiros que desejam lançar serviços de assinatura para iPad através de uma "loja de revistas" dentro do próprio app da ZINIO.


Além do fato de você poder assinar as revistas via ZINIO, você consegue "copiar e colar" o conteúdo das publicações. SIMPLESMENTE SENSACIONAL.


Eu estou assinando várias revistas para iPad via ZINIO.


A imagem abaixo mostra as revistas que eu assino via ZINIO dentro do ambiente ZINIO dentro do iPad.


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Por exemplo, eu assino a Harvard Business Review para iPad via ZINIO, FANTÁSTICO.


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De novo, a economia que eu estou tendo assinando as revistas via iPad é de pelo menos 70% de quanto eu gastava comprando as mesmas revistas na banca.


Outra questão interessante e comum a todos esses aplicativos é o fato de você poder ler todas essas publicações no iPhone, no iTouch, no computador, ou no iPad pagando apenas um único valor.


Os números de vendas das revistas gringas para iPad vieram de um artigo publicado pela AdAge, confira.


As revistas para iPad vieram para ficar, e se depender de mim, já são um sucesso.


ARREBENTA!!



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sábado, 16 de outubro de 2010

AutoCAD for Mac 2011 now available for purchase

Retirado de TUAW:
Engenheiros, designers e estudantes estavam todos esperando por uma versão nativa de AutoCAD para Mac. Quando a Autodesk anunciou AutoCAD for Mac 2011 no fim de agosto, todos ficaram entusiasmados.



Hoje, o AutoCAD para MAC 2011 está disponível para compra. Como todo AutoCAD, não é barato e o preço sugerido para a venda é de US$ 3.995,00. Se você possuir versões antigas, mesmo para Windows, o upgrade terá o preço de $1.995,00. Para degustação de como ficou o sistema, existe um free trial disponível. Como sempre, professores e estudantes podem conseguir cópias de graça do sistema, em versão educacional.

Muitos designers ficaram felizes com o lançamento pois podem utilizar a plataforma MAC, com um hardware mais dedicado a imagens e ainda assim utilizar o formato DWG. O AutoCAD para Mac possui integração com o app AutoCAD WS para iPhone e iPad.


Clique aqui para ver os requisitos mínimos do sistema.
AutoCAD for Mac 2011 now available for purchase originally appeared on TUAW on Fri, 15 Oct 2010 17:00:00 EST. Please see our terms for use of feeds.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Os Simpsons

No dia 10 de outubro, nos EUA, foi ao ar a abertura dos Simpsons, realizada pelo polêmico artista de rua Banksy. Recentemente foi revelado que parte da animação dos Simpsons é feita na Coréia do Sul, onde os animadores recebem bem menos que os dos EUA. Com um humor político e contestador, a abertura de Banksy remete a isso e muito mais, mostrando o uso de mão de obra barata e escrava na produção e nos produtos derivados da Série.
Muitos podem pensar em como a Fox permitiu que uma abertura tão auto-crítica fosse ao ar. Para mim, é uma ótima estratégia de marketing. Se um ponto negativo é levantado, em vez de ficar negando, ou tentando se justificar, nada melhor que intensificar o fato e colocá-lo no ar, da forma mais aberta possível. Todos irão comentar, colocar em blogs (como estou fazendo), irão querer assistir a série… A audiência até aumenta. Além de tudo, os Simpsons tem uma idéia mágica: "não precisam falar mal da gente, nós mesmos podemos fazer isso". Sendo assim, quem vai perder tempo tentando levantar mais pontos negativos. Mesmo porque, tanto fatos positivos quanto negativos (principalmente este último) fazem aumentar o interesse e a curiosidade das pessoas. Assim como a Igreja, por exemplo, ao criticar o livro "Código Da Vinci" fez aumentar o interesse das pessoas pelo livro.
Também há uma outra curiosidade interessante, se o próprio atingido pela crítica mostra o fato abertamente, ressaltando-o, deixa as pessoas confusas se o fato é realmente verdadeiro.
Bom, é uma ótima estratégia, de um desenho inteligente que sempre criticou e debochou de vários hábitos, costumes e países, sobretudo, dos próprios.